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As mudanças climáticas podem afetar globalmente a saúde, capacidade de cultivar alimentos, moradia, segurança e trabalho. De fato, existem algumas regiões que são mais vulneráveis ​​aos impactos climáticos do que outras, como as pessoas que vivem em pequenas nações insulares e outros países em desenvolvimento. 

 

Condições como o aumento do nível do mar e a intrusão de água salgada avançaram a ponto de comunidades inteiras terem que se mudar, e secas prolongadas estão colocando as pessoas em risco de fome.

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Isso parece estar mais perto do que se imagina, pois países como a Itália e a Holanda vem sofrendo muito com o aumento do nível do mar. No futuro, espera-se que o número de “refugiados climáticos” aumente.

 

Em um relatório da ONU de 2018, milhares de cientistas e revisores do governo concordaram que limitar o aumento da temperatura global em não mais de 1,5°C nos ajudaria a evitar os piores impactos climáticos e manter um clima habitável. No entanto, com base nos atuais planos climáticos nacionais, o aquecimento global chegará a 2,7°C até o final do século, ocasionando grandes catástrofes em níveis globais.

 

As emissões que causam as mudanças climáticas vêm de todas as partes do mundo e afetam a todos, mas alguns países produzem muito mais do que outros. Os 100 países menos emissores geram 3% do total de emissões. Os 10 países com as maiores emissões contribuem com 68%. Todos devem tomar medidas climáticas, mas as pessoas e os países que criam mais problemas têm uma responsabilidade maior de agir primeiro. No entanto, os principais países poluidores como EUA e China resistem muito a se comprometerem com medidas concretas para reduzir emissões.

 

A razão é porque esse tipo de ação exige investimentos financeiros significativos por parte de governos e empresas, e aparentemente não estão medindo o impacto com uma visão coletiva de médio e longo prazo, pois o preço da inação climática pode ser muito maior. Um passo crítico é que os países industrializados cumpram seu compromisso de fornecer US$ 100 bilhões por ano aos países em desenvolvimento, como Brasil, para que possam se adaptar e avançar para economias mais verdes.

 

Além dos ecossistemas naturais, ações que previnam consequências climáticas protege pessoas, moradias, empresas, cultura e nações, abrangendo os impactos atuais e futuros. A adaptação será necessária em todos os lugares, mas deve ser priorizada para as regiões mais vulneráveis ou ​​com menos recursos para lidar com os riscos climáticos. Os sistemas de alerta precoce para desastres, por exemplo, salvam vidas e propriedades e podem proporcionar benefícios até 10 vezes maiores que o custo inicial.

 

As evidências de que o mundo está enfrentando uma mudança climática acelerada são:

 

      • Aumento da temperatura global
      • Aquecimento do oceano
      • Encolhimento de placas de gelo
      • Retiro Glacial
      • Diminuição da cobertura de neve
      • Elevação do nível do mar
      • Declínio do gelo marinho do Ártico
      • Eventos extremos
      • Acidificação dos oceanos

 

Se o aquecimento global não for urgentemente contido, algumas regiões podem se tornar inabitáveis, pois as terras agrícolas se transformarão em deserto. Em outras regiões, o oposto está acontecendo, com chuvas extremas causando inundações históricas - como visto recentemente na China, Alemanha, Bélgica e Holanda.

 

As pessoas nos países mais pobres sofrerão mais porque não têm recursos para se adaptar às mudanças climáticas. Muitas fazendas em países em desenvolvimento já têm que suportar climas muito quentes e isso só vai piorar. Um efeito recente foi a seca registrada na região do pantanal no Brasil, e como consequência houve incêndios incontroláveis que queimou boa parte da biodiversidade da região.

 

Nossos oceanos e seus habitats também estão ameaçados. A Grande Barreira de Corais na Austrália, por exemplo, já perdeu metade de seus corais desde 1995 devido a mares mais quentes devido às mudanças climáticas.

 

Em um mundo mais quente, os animais terão mais dificuldade em encontrar comida e água de que precisam para viver. Por exemplo, os ursos polares podem morrer à medida que o gelo de que dependem derrete, e os elefantes terão dificuldade em encontrar os 150-300 litros de água de que precisam por dia.

 

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